domingo, 2 de junho de 2024

Ensaio sobre a individualidade e a coletividade.


Ensaio sobre a individualidade e a coletividade.

É sabido que insetos como as abelhas e as formigas possuem um sistema social coletivo; onde (quase) não há o indivíduo, mas sim um aglomerado de seres com um único propósito: a sobrevivência do coletivo; seja ele o formigueiro ou o enxame.

Os seres humanos, por outro lado, possuem um enorme senso de interindividualismo; deixando o coletivismo para questões bem pontuais, como união frente a guerras ou para combater desastres.

Obviamente não quero comparar humanos com insetos ou debater cultura (não ouvi falar de insetos compondo óperas ou escupindo o granito ou mesmo pintando quadros) mas colocar um assunto específico em pauta: uma sociedade individualista é superior a uma sociedade coletivista?

Inicialmente, temos de compreender mais sobre o Estado.

Thomas Hobbes, em sua obra “Leviatã”, apresenta uma visão singular e influente sobre a natureza do Estado e o papel do governo. Para Hobbes, o Leviatã é uma metáfora para o Estado, representando uma entidade poderosa e autoritária necessária para manter a ordem e a segurança na sociedade. São dois os aspectos mais importantes sobre o Leviatã: Hobbes utiliza a imagem do Leviatã, um monstro bíblico, para simbolizar o Estado. Essa entidade é composta por todos os indivíduos da sociedade, unidos sob uma única autoridade soberana. O Leviatã é um “Deus Mortal”, criado pela vontade humana através de um contrato social. Sobre o Contrato Social; Hobbes argumenta que, na ausência de um poder centralizado, os seres humanos vivem em um estado de natureza caracterizado por uma guerra de “todos contra todos” (bellum omnium contra omnes), onde a vida é “solitária, pobre, desagradável, brutal e curta”. Para escapar desse estado de natureza, os indivíduos concordam em formar uma sociedade e ceder parte de sua liberdade a um soberano em troca de segurança e ordem.

Ou seja: o Estado surge para proteger a ordenar a vida em sociedade.

Mas vamos aprofundar nosso debate.

A China

Vamos tomar como exemplo a China. No livro: "New China Playbook" de Keyu Jin, temos uma analisa do modelo econômico da China. A autora, economista e professora, explica como a China combina centralização política com descentralização econômica para obter crescimento. Destaca-se a importância da cultura chinesa, que prioriza o bem-estar coletivo sobre o individual. A meritocracia histórica facilita a administração moderna, enquanto políticas locais flexíveis incentivam o desenvolvimento. A abertura econômica desde 1978 permitiu parcerias estratégicas com empresas estrangeiras, impulsionando a inovação tecnológica. A China busca constantemente novas formas de organização e gestão, mantendo uma “economia de aprendizado” adaptativa e dinâmica, permitindo o sucesso da China; que não se deve à simples adesão ao socialismo ou ao capitalismo, mas sim a este sistema único que combina planejamento centralizado com tomada de decisão descentralizada.

Nem tudo são flores. Dentre as principais críticas ao modelo chinês, temos: restrição das liberdades individuais; supressão de minorias e direitos humanos; falta de participação democrática e o impacto psicológico e social (a ênfase no coletivo pode levar a uma conformidade social forçada, onde o medo de represálias impede a expressão individual. Isso pode criar um ambiente de autocensura e estresse psicológico).

Por outro lado, não podemos negar os avanços econômicos e a oficial erradicação da extrema pobreza na China. Em 2021, a China anunciou a erradicação da extrema pobreza, um feito histórico que tirou mais de 800 milhões de pessoas da miséria nas últimas décadas. Essa conquista, resultado de um modelo de desenvolvimento singular, oferece valiosas lições para o combate à pobreza em todo o mundo. Segundo o Banco Mundial, a taxa de pobreza extrema na China caiu de 88% em 1981 para menos de 0,5% em 2021.

Veja: não há questionamento sobre comunismo ou capitalismo. Sabe-se que a China é uma ditadura; mesmo sendo esta uma definição de difícil aplicação, no caso Chinês. A China possui muitas características associadas a regimes autoritários ou ditatoriais, especialmente no que diz respeito à centralização do poder político, a ausência de pluralismo político, a supressão de liberdades civis e a censura da mídia. No entanto, a complexidade de sua governança, com elementos de descentralização econômica e integração global, oferece uma imagem multifacetada que pode não se encaixar perfeitamente na definição tradicional de uma ditadura e gerar dúvidas para alguns.

De qualquer modo, é um exemplo de uma sociedade que foca no social e que releva o individual ao segundo plano. Primeiro por conta de sua cultura coletivista: a cultura chinesa tradicional valoriza o bem-estar do grupo acima das necessidades individuais. A harmonia social, a cooperação e o senso de comunidade são considerados princípios fundamentais. Em seguida, por conta da ênfase na responsabilidade social: a responsabilidade dos indivíduos para com a sociedade é fortemente enfatizada. O sucesso individual é frequentemente visto como resultado do apoio e do esforço coletivo, e não apenas do mérito individual. Não podemos esquecer a importância da família: a família é considerada a unidade básica da sociedade chinesa, e os laços familiares são muito fortes. Espera-se dos indivíduos que coloquem as necessidades da família acima das suas próprias.

Retorno aqui o tema central: é uma sociedade coletivista melhor que uma sociedade individualista?

Temos como exemplo de estado que prega o individualismo: os Estados Unidos da América (EUA).

A economia dos EUA nos últimos 20 anos (2004-2024) foi marcada por crescimento, mas com períodos de crise e desigualdade crescente. De que vale a nação crescer se seu povo fica pobre?

Os norte-americanos pregam um estado mínimo. A teoria do Estado Mínimo propõe uma intervenção mínima do governo, enfatizando a liberdade individual e a eficiência do mercado. Nos EUA, essa teoria tem influenciado várias políticas econômicas, especialmente durante administrações conservadoras. No entanto, ela enfrenta críticas por potencialmente aumentar a desigualdade e comprometer serviços públicos essenciais. Vale salientar que mesmos nos EUA, a teoria do Estado Mínimo é um ideal que nunca foi implementado. As políticas dos EUA sempre combinaram elementos de diferentes teorias políticas, incluindo o liberalismo, o conservadorismo e o socialismo.

Ou seja: pura bravata, estória para boi dormir; pois quando o cinto aperta, todos correm exigindo que o estado cumpra seu dever de cuidar de sua população, de seus interesses, seu bem-estar.

Temos então dois polos que podem ser analisados como opostos (e reforço que aqui a análise não trata de capitalismo ou comunismo; mas de maneira como a economia e a política é gerida): focar no social ou no individual?

Reflexão

Creio que os dados falam por si: mesmo com as fortes críticas ao modelo ditatorial da China, sua economia cresce e sua população saiu da pobreza extrema. Resta a China permitir maior liberdade individual e garantir as garantias individuais para ser um exemplo a ser seguido. Mas, isso ocorrerá?

Creio que não, mas é um caso a se pensar: focar no social e não no individual. Esta é a solução. Abraçar as diferenças, a pluralidade de ideias e permitir o crescimento da população e da economia, com o estado agindo como deve.

O Estado deve saber, simultaneamente, reforçar o social e permitir o crescimento do individual, com livre concorrência (leal) e propriedade privada garantida.

Reflitam.

domingo, 19 de maio de 2024

Sky Masters Da Força Espacial - Jack Kirby e Wally Wood

Sky Masters Da Força Espacial - Jack Kirby e Wally Wood


A obra-prima de Jack Kirby e Wally Wood, dois dos quadrinistas mais icônicos dos Estados Unidos dos anos 1950! Sim, Sky Masters da Força Espacial é um fascinante sci-fi que promoveu a união desses lendários artistas, publicado originalmente na forma de tiras que iam formando uma única grande história conforme saíam nos jornais mundo afora. Este volume de 412 páginas compila todas as tiras diárias feitas de 1958 a 1961, e as apresenta ao público brasileiro pela primeira vez


Boa Leitura

Thor, por Dan Jurgens e John Romita Jr. Omnibus

 Thor, por Dan Jurgens e John Romita Jr. Omnibus


Ótima da com argumento de Dan Jurgens e arte de John Romita Jr. 

AQUI!

Boa Leitura.

Super-Heróis Marvel 5 (RGE)

 Super-Heróis Marvel 5 (RGE)


Pancadaria cósmica. Acompanhe o Coisa, Capitão América e os Guardiões das Galáxias (originais) contra o Badoons.

Argumento de Steve Gerber e arte de Sal Buscema.

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Boa Leitura

Os Eternos Omnibus - Jack Kirby

 Os Eternos Omnibus - Jack Kirby


Eram os Deuses astronautas? Jack (O Rei) Kirby responde com maestria tal pergunta. Roteiros e arte inigualáveis.


Boa Leitura

O Fantasma por Jim Aparo (Mythos)

 O Fantasma por Jim Aparo (Mythos)


Demorou mas aqui está. O Fantasma pelas mãos de Jim Aparo.

AQUI!

Boa Leitura.

O Sombra - Grandes Mestres: 01 - Howard Chaykin

 O Sombra - Grandes Mestres: 01 - Howard Chaykin


Coletânea de estórias do Sombra, com argumento de arte de Howard Chaykin. Recomendo.

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Boa Leitura.

Conan, o Bárbaro - Espada Selvagem em Cores: 02

Conan, o Bárbaro - Espada Selvagem em Cores: 02


 Edição especial com as adaptação em quadrinhos: 

  • Conan, o bárbaro;
  • Conan, o destruidor.


Argumento de Michael Fleisher e arte de John Buscema

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Boa Leitura.

Batman: Gothic

 Batman: Gothic


Escrito por Grant Morrison e ilustrado por Klaus Janson.


Boa Leitura.

A Morte dos Novos Deuses

 A Morte dos Novos Deuses


Aventura cósmica da DC. A morte dos Novos Deuses, personagens criados por Jack (O Rei) Kirby). Por Jim Starlin,

AQUI!

Boa Diversão.


sábado, 18 de maio de 2024

Instalar nova versão do LibreOffice no Ubuntu

 Instalar nova versão do LibreOffice no Ubuntu


Ontem, adicionei um segundo SSD ao computador. Aproveitei e atualizai o LibreOffice.

Como utilizo preferencialmente o Ubuntu, o processo não é assim tão simples. Disponibilizo aqui um breve tutorial para auxiliar a quem interessar possa. Vamos lá?


Inicialmente, temos de remover completamente a versão instalada do LibreOffice. Utilizava a versão  7.3.7.2 30 (Build:2).


Passo 1: Remover pacotes do LibreOffice

sudo apt-get remove --purge libreoffice*


Passo 2: Remover dependências e pacotes órfãos

sudo apt-get autoremove

sudo apt-get clean


Passo 3: Remover arquivos de configuração do usuário

rm -rf ~/.config/libreoffice


Passo 4: Verificar a remoção completa

dpkg -l | grep libreoffice



Sequencialmente, instalei a versão: LibreOffice_7.6.7.2_Linux_x86-64_deb.


Passo 1: Baixar o arquivo

Certifique-se de que o arquivo LibreOffice_7.6.7.2_Linux_x86-64_deb.tar.gz está baixado no seu diretório de Downloads (ou qualquer outro diretório de sua escolha).


Passo 2: Extraia o arquivo

Abra o terminal e navegue até o diretório onde o arquivo foi baixado. Normalmente, é o diretório de Downloads:sh

cd ~/Downloads

Extraia o conteúdo do arquivo:sh

tar -xzvf LibreOffice_7.6.7.2_Linux_x86-64_deb.tar.gz

Isso criará um diretório com os arquivos extraídos. Navegue até o diretório onde os arquivos .deb foram extraídos:

cd LibreOffice_7.6.7.2_Linux_x86-64_deb/DEBS


Passo 3: Instale os pacotes .deb

sudo dpkg -i *.deb


Passo 4: Instale o pacote de Integração do desktop

Ainda dentro do diretório DEBS, você deve instalar o pacote de integração do desktop para que o LibreOffice apareça corretamente no menu de aplicativos do seu ambiente de desktop. Entre no subdiretório desktop-integration e instale o pacote:

d desktop-integration sudo dpkg -i *.deb


Para arrematar, basta configurar o idioma para Português, do Brasil.


Passo 1: Baixe o pacote de idioma

Certifique-se de ter baixado o arquivo LibreOffice_7.6.7_Linux_x86-64_deb_langpack_pt-BR.tar.gz.


Passo 2: Extraia o Arquivo

Abra o terminal e navegue até o diretório onde o arquivo foi baixado. Normalmente, é o diretório de Downloads:tar -xzvf LibreOffice_7.6.7_Linux_x86-64_deb_langpack_pt-BR.tar.gz

cd LibreOffice_7.6.7.2_Linux_x86-64_deb_langpack_pt-BR/DEBS


Passo 3: Instale os pacotes de idioma

sudo dpkg -i *.deb


Pronto. LibreOffice em nosso idioma instalado com sucesso.

Espero que seja útil.

Boa Sorte e Sucesso!

domingo, 5 de maio de 2024

O Poderoso Thor de Walt Simonson (2023) - Omnibus

 O Poderoso Thor de Walt Simonson (2023) - Omnibus


ERA UMA ÉPOCA MÁGICA...
Durante a década de 1980, a Marvel produziu alguns épicos de escritores/artistas que não só definiram uma era, mas também moldaram o futuro da mídia. Juntando-se a HQs icônicas como Demolidor, de Frank Miller, e Quarteto Fantástico, de John Byrne, nesta companhia seleta estava Thor, de Walter Simonson, um épico de quatro anos que levou os leitores a uma jornada que abrange a majestade e o mistério da lendária Asgard até as ruas barulhentas da cidade de Nova York. Simonson pegou o título e literalmente o quebrou com um poderoso martelo. Imerso em toda a majestade das grandes fases que o precederam, particularmente os contos inaugurais de Stan Lee e Jack Kirby, a fase do Deus do Trovão assinada por Simonson simplesmente parecia diferente e não apenas em comparação com as edições anteriores de Thor, mas também em comparação com qualquer outra revista que estivesse ao seu lado nas prateleiras das comic shops! Os destaques deste épico de Simonson foram muitos, e seu apelo duradouro não é nem um pouco exagerado: os salões sagrados de Asgard nunca pareceram tão magnânimos; o demoníaco deus Surtur moldando sua própria lâmina para substituir a dizimada Espada de Odin; o alienígena de aparência estranha Bill Raio Beta, cujo coração nobre o torna digno de empunhar o martelo de Thor; Balder, o Bravo, liderando uma cruzada contra gigantes para salvar sua amada Karnilla; Malekith, o parceiro maldito de Loki e Surtur, formulando seus próprios planos tortuosos; a adorável e mortífera Lorelei, irmã de Encantor, capaz de dominar homens e deuses com seu beijo; e o Massacre Mutante, que envolveu o Deus do Trovão no caos dos Homo superior. E, claro, quem poderia esquecer a versão sapo de Thor?! Poucas pessoas deixaram sua marca em um personagem da maneira que Walter Simonson deixou em Thor. Essa é a assinatura de um verdadeiro visionário!

Postagem original, Comics-Na-Web v2.


ou


Boa Leitura.

Crying Freeman: a animação. OVAs 1 a 3

 Crying Freeman: a animação. OVAs 1 a 3



Animação fantástica, com muita aventura e até um bom romance :-)

A HQ está aqui mesmo no blog.

"Crying Freeman" é uma animação japonesa de 1988, dirigida por Daisuke Nishio, baseada no mangá de mesmo nome escrito por Kazuo Koike e ilustrado por Ryoichi Ikegami. A história gira em torno de Yo Hinomura, um assassino de elite conhecido como Crying Freeman, que é forçado a trabalhar para uma organização criminosa conhecida como Dragão da China.

A animação é notável por sua animação fluida e rica em detalhes, bem como pela trilha sonora emocional e intensa. A história, embora seja centrada em torno de assassinatos e violência, também aborda temas como amor, lealdade e redenção.

A trama começa quando Yo é contratado para assassinar a líder de uma organização rival. No entanto, ele se apaixona pela filha da vítima, Emu Hino, e decide protegê-la a todo custo. Enquanto tentam escapar da perseguição da Dragão da China, Yo e Emu enfrentam desafios e ameaças de vários personagens, incluindo outros assassinos profissionais e membros da própria organização de Yo.

Embora seja uma animação bastante violenta, "Crying Freeman" é também uma história romântica e emocionante que explora temas profundos de amor, sacrifício e redenção. A animação é bem construída e a trilha sonora envolvente, criando um ambiente que prende o espectador do começo ao fim. Para os fãs de animação japonesa e de histórias emocionantes, "Crying Freeman" é uma opção imperdível.

Temos aqui os OVAs 1 a 3.

AQUI!

Boa Diversão!

domingo, 28 de abril de 2024

Kull, o conquistador (1 a 5)

Kull, o conquistador (1 a 5)



Acompanha mais uma criação de Hobert E. Howard ( o mesmo de Conan, o bárbaro). Temos um gladiador que chegou ao trono de Topázio, na poderosa Valúsia. Temos mutas lutas , traições e feitiçaria.
Argumentos de Rot Thomas e arte de Ross Andru.


Boa Leitura.

Conan: Ventos Flamejantes

 Conan: Ventos Flamejantes



Como pode um homem prosperar em uma cidade dominada por sete magos? E como pode um homem, que venceu sete magos, vencer uma rainha bruxa aprisionada pelos mesmos sete magos? Pior ainda: como pode um homem vencer a morte?

Estória fantástica do cimério de bronze, com argumento de Roy Thomas e arte de John Buscema.

AQUI!

Boa Leitura.

Surpreendentes X-Men (completa)

Surpreendentes X-Men (completa)



Surpreendentes X-Men: Uma Saga de Redenção, Traição e Sacrifício (Com Spoilers)

Sob a batuta do mestre Joss Whedon, Surpreendentes X-Men nos leva a uma jornada épica repleta de ação, drama e reviravoltas inesperadas. A série, composta por 24 edições, se destaca como um clássico moderno, reimaginando a equipe mutante com frescor e profundidade. Prepare-se para mergulhar em um universo de superpoderes, conspirações e dilemas morais que te prenderão do início ao fim.

Contem (leia na ordem):
  1. X-men - Superdotados;
  2. X-men - Perigoso;
  3. X-men - Destroçados e Incontrolável;
  4. Retorno da Kitty.

AQUI!

Boa Leitura.

A Saga de Thanos (início até fim de Desafio Infinito)

 A Saga de Thanos (início até fim de Desafio Infinito)


Vamos acompanhar a saga do Titã Louco, de suas primeiras estórias até o final de Desafio Infinito: seu surgimento, sua evolução, morte e ressurreição. Uma saga cósmica com a atuação de grandes argumentistas e desenhistas. Com ênfase no trabalho de Jim Starlin.

AQUI!

Boa Leitura.

Almanaque Gibi Nostalgia, 02 (RGE)

 Almanaque Gibi Nostalgia, 02 9RGE)


Homenagem aos personagens que marcaram época.


Traz estórias de:

  • Flash Gordon;

  • Red Barry

  • Mandrake

  • Terry e os Piratas

  • Spirit

  • Little Nemo


Um show de HQ.


AQUI!


Boa Leitura

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Singela homenagem a Jack (O Rei) Kirby

Singela homenagem a Jack (O Rei) Kirby






Jack Kirby é um dos mais prolíficos e influentes criadores de histórias em quadrinhos, tendo deixado um legado duradouro na indústria. Suas contribuições são vastas e abrangem personagens e conceitos icônicos tanto para a Marvel quanto para a DC Comics. Vejamos algumas das suas principais criações em ambas as editoras:

Marvel Comics:

  • Quarteto Fantástico (Fantastic Four): Em colaboração com Stan Lee, Kirby co-criou o Quarteto Fantástico em 1961. Este foi um marco significativo na história dos quadrinhos, introduzindo uma abordagem mais realista e dinâmica aos super-heróis;
  • Homem de Ferro (Iron Man): Kirby contribuiu para a criação do Homem de Ferro, juntamente com Stan Lee e Larry Lieber, em 1963. O personagem se tornou um dos pilares do universo Marvel;
  • Thor: Kirby e Lee também co-criaram Thor em 1962, trazendo para os quadrinhos a mitologia nórdica de maneira épica e grandiosa;
  • Hulk: - Kirby foi um dos co-criadores do Hulk, ao lado de Stan Lee e Jack Kirby, em 1962. O personagem é um dos mais icônicos da Marvel, representando a dualidade entre o homem e a besta;
  • X-Men: Kirby co-criou os X-Men com Stan Lee em 1963, apresentando ao mundo personagens como Ciclope, Jean Grey, e Magneto, e explorando temas de preconceito e aceitação.

DC Comics:

  • Novos Deuses (New Gods): Kirby introduziu os Novos Deuses em 1971, trazendo uma mitologia cósmica única para o universo DC, incluindo personagens como Darkseid, Orion e Senhor Milagre;
  • Etrigan, o Demônio (Etrigan the Demon): Criado por Kirby em 1972, Etrigan é um personagem místico e ambíguo que trouxe uma abordagem mais sombria e poética para o universo DC. Etrigan desafia as convenções tradicionais dos super-heróis, oferecendo uma abordagem mais sombria e mística ao gênero. Sua presença enigmática e carismática cativou os leitores e solidificou seu lugar como um dos personagens mais memoráveis do universo DC;
  • OMAC (Observador de Mecanismos Avançados de Combate): Kirby lançou OMAC em 1974, explorando temas de distopia tecnológica e poder corporativo em um mundo futurista. Esta série apresenta um mundo distópico controlado por uma corporação tecnológica maligna, onde o protagonista, Buddy Blank, é transformado no OMAC, um super-soldado cibernético destinado a combater as ameaças que assolam a humanidade. OMAC é uma reflexão sombria sobre os perigos da tecnologia descontrolada e do poder corporativo, temas que continuam relevantes na sociedade contemporânea;
  • Kamandi, o Último Menino da Terra (Kamandi, the Last Boy on Earth): Em 1972, Kirby apresentou Kamandi, uma série distópica ambientada em um mundo pós-apocalíptico dominado por animais antropomórficos. Com Kamandi, Kirby mais uma vez demonstrou sua habilidade única de criar mundos fascinantes e personagens inesquecíveis que ressoam com questões universais e atemporais;
  • Quarto Mundo (Fourth World): Além dos Novos Deuses, Kirby expandiu o universo cósmico da DC com outros títulos interconectados, como Senhor Milagre, Os Jovens de Novos Deuses e Os Procurados. Estas séries exploraram temas de divindade, conflitos cósmicos e a eterna luta entre o bem e o mal;

Nesta homenagem, disponibilizo várias HQs:
  • Novos Deuses;
  • Etrigan;
  • OMAC;
  • Kamandi.

Espero que aproveita (como todo bom fã de quadrinhos) as obras de arte do Rei.


Boa Leitura.

Ultimate Homem-Aranha - Poder e Responsabilidade

 Ultimate Homem-Aranha - Poder e Responsabilidade


Saga do universo Ultimate com uma nova versão do teioso.

AQUI!

Boa Leitura.

domingo, 21 de abril de 2024

domingo, 14 de abril de 2024

Wolverine Arma X - Edição Definitiva

 Wolverine Arma X - Edição Definitiva


Estória emblemática e essencial para todos os fãs do mutante mais invocado da Marvel. Uma verdadeira aula de roteiro e arte do mestre Barry Windsor-Smith.

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Boa Leitura.

Wolverine - Conexão Escórpio

 Wolverine - Conexão Escórpio


Estória cheia de espionagem, traições e muita, muita pancadaria. Argumento de Archie Goodwin e arte de Howard Chaykin.

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Boa Leitura.

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Batman - 03 [1940]

Batman - 03 [1940]



 Hq traz uma estória em especial: a 4ª - Batman contra a Gata. Nesta estória a Gata Negra "rouba" um beijo do Batman e a aproveita confusão para fugir. Ele ainda fica (depois) pensando em "uma noite perfeita para um romance". Argumento de Bob Kane e arte de Bill Finger

AQUI!

Boa Leitura.

domingo, 7 de abril de 2024

Elfos (Soleil): 1 a 21

 Elfos (Soleil): 1 a 21



Elfos é a épica série da editora Soleil que conta a história de cinco raças élficas no mundo de Arran.

Cinco povos. Cinco histórias alternadas. Cinco incríveis equipes criativas. Elfos conta as aventuras de importantes figuras dos cinco povos élficos (azuis, silvestres, brancos, negros e meio-elfos) num mundo compartilhado, cada uma delas elaborada por equipes criativas diferentes.

Se você gostou de Senhor dos Anéis, com certeza irá gostar destas estórias.


Boa Leitura.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

“O problema dos 3 corpos’': como a China deixou de odiar sci-fi para inovar



“O problema dos 3 corpos’': como a China deixou de odiar sci-fi para inovar

Diogo Cortiz - Colunista de Tilt - 28/03/2024 04h05

“O Problema dos 3 Corpos” é a grande aposta da Netflix para 2024. Produzida pelos mesmos criadores de “Games of Thrones” e com um orçamento estratosférico, a obra é inspirada em um aclamado livro homônimo chinês de ficção científica. Uma empresa norte-americana investindo um caminhão de dinheiro para contar uma história criada na China me fez revisitar tudo o que eu estudei sobre o ecossistema de inovação no país asiático.

Não dá para pensar no futuro da humanidade sem pensar no que a China vai fazer. Essa é uma frase que sempre escutamos quando falamos sobre planejamento estratégico, discutindo projeções econômicas e criando cenários de inovações tecnológicas.

Eu comecei a me interessar em estudar sobre a inovação na China durante o meu doutorado. Eu pesquisava como a cultura influencia o pensamento de longo prazo e, consequentemente, as políticas de desenvolvimento científico e tecnológico.

O recorte da minha pesquisa era especialmente os países dos BRICS, então fui à China tentar descobrir o que estava rolando por lá e como os empreendedores, acadêmicos e o próprio governo pensavam a cena de inovação local. O ano era 2014. A China tinha atingido pela primeira vez o posto de país que mais publica artigos científicos que qualquer outro no mundo. O resultado do exame PISA, que mede o nível de educação global, mostrava que os alunos de Xangai tinham uma nota em matemática que era quase o dobro da média global. E que 10% dos estudantes mais pobres em Xangai sabiam mais matemática do que 10% dos estudantes mais ricos dos Estados Unidos e vários países europeus.

O país também era a fábrica do mundo. Marcas de todos os segmentos alocavam pelo menos uma parte de sua produção em alguma província chinesa. A Apple tinha - e ainda tem - gravado em todos os seus produtos a frase: "Designed by Apple in California. Assembled in China".

Eu queria tentar encontrar traços de resposta para por que ainda não existirem produtos inovadores e de qualidade que pudessem ser “Design in China. Made in China”. O TikTok não existia. A BYD era desconhecida, assim como Xiaomi e outras marcas que hoje fazem sucesso.

Descobri, assim que pisei na China, que eles buscavam a mesma resposta. Conversei com empreendedores, pensadores, acadêmicos, pessoas do governo e todos tinham o sentimento: "Nós temos conhecimento. Nós temos poder de produção. Por que não conseguimos lançar produtos inovadores?".

Em uma das conversas, um dos entrevistados me contou que, anos atrás, o governo chinês, a partir dessas preocupações, havia criado uma delegação para visitar os locais mais inovadores dos EUA e tentar encontrar pistas do que movimentava a criatividade por lá. Uma coisa que aparecia com frequência nas conversas era que todos liam ou assistiam ficção científica.

Só que a China sempre teve uma relação conturbada com esse gênero literário.

Durante a Revolução Cultural, os escritores de ficção científica foram silenciados. E, mesmo após o fim das reformas, quando intelectuais e cientistas passaram a ter um pouco mais de respeito, os escritores não tiveram vida fácil. Em 1983, a ficção científica foi criticada por um jornal do Partido Comunista por “espalhar a pseudociência e promover elementos capitalistas decadentes”.

A coisa só começou a mudar mais recentemente, quando a China entendeu que incentivar a ficção científica era importante para movimentar o terreno fértil da imaginação e da criatividade para conseguir inovar. "É tudo uma questão de economia", lembro de ter escutado de um dos entrevistados quando perguntei sobre como o governo lidava com a contradição de promover ficção científica ao mesmo tempo que se preocupava com o controle das narrativas.

Enquanto tomava meu chá-verde em um pequeno café de Pequim, um dos entrevistados me apresentou um escritor chamado Liu Cixin e sua obra “O Problema dos Três Corpos”. Ele era um grande sucesso na China, mas ainda desconhecido no Ocidente. Eu nunca tinha ouvido falar dele, mas acabou virando também um objeto da minha pesquisa.

O sucesso de Liu Cixin foi uma coisa impressionante no Ocidente. Já em 2015, a tradução inglesa de sua obra se tornou o primeiro livro de um escritor asiático a ganhar o Prêmio Hugo de ficção científica para melhor romance.

O sucesso de “O Problema dos Três Corpos” depende do talento de Liu Cixin em criar mundos que extrapolam os sentidos do presente, mas também se beneficiou com políticas do governo chinês que decidiu incentivar - e não restringir - o gênero literário.

“Eu chamei um dos organizadores do Partido à parte e disse: 'OK. Por que vocês estão agora em 2007 endossando uma convenção de ficção científica?' E a resposta dele foi que o Partido estava preocupado de que, embora historicamente a China tenha tido uma cultura de invenção mágica e radical, atualmente, eles não estavam inventando coisas. Eles estavam fazendo coisas incrivelmente bem, mas não estavam inventando.”

“E eles foram até os Estados Unidos e entrevistaram as pessoas no Google, na Apple e na Microsoft e conversaram com os inventores. Descobriram que, em cada caso, quando jovens, eles haviam lido ficção científica. Foi por isso que os chineses decidiram que agora iam oficialmente aprovar a ficção científica e a fantasia.” Neil Gaiman

A proposta da China era promover a produção e consumo de ficção científica. E deu certo. Em 2021, a indústria relacionada ao gênero teve uma receita de US$ 12 bilhões, com um crescimento anual de 50%, de acordo com o China Science Fiction Industry Report, publicado em 2022.

Depois de 10 anos, desde quando fiz a minha pesquisa de campo na China, as marcas chinesas passaram a conquistar uma fatia do mercado ocidental. BYD, Tik Tok, Xiaomi, Shein são exemplos do “Designed in China. Made in China”.

Recentemente, vi uma entrevista do Elon Musk de 2011. Quando perguntado sobre a BYD, ele riu e disse que não a via como uma empresa que pudesse competir com a Tesla. Na opinião dele, a marca chinesa não tinha um bom carro e a tecnologia não era boa.

Avance 13 anos no tempo: a BYD é a maior fábrica de carros elétricos do mundo e sua chegada gera frisson no Brasil.

O próprio Elon percebeu como ele estava errado. Em janeiro de 2014, ele disse que as empresas chinesas iriam “demolir” as rivais globais e que os governos precisam impor barreiras comerciais. Até mesmo ele entendeu que agora a China vai lançar no mercado, produtos com boas tecnologias e um design atrativo.

Não dá para afirmar que a ficção científica teve uma influência direta nesse processo. Encontrar causa e efeito não é uma coisa trivial. Mas o lançamento da série na Netflix, que inclusive criou polêmica com chineses acusando a empresa de ter ocidentalizado demais alguns personagens, mostra que a China sabe muito bem planejar o seu futuro e fazer as reformas necessárias para fomentar um ecossistema de inovação.

A ficção científica é uma janela da imaginação que promove a criatividade e a criação de mundos. E a China entendeu que precisa disso para contar a sua nova história.

Matéria original, aqui!.

sábado, 30 de março de 2024

Sobre logística


Sobre logística


Supply chain, ou cadeia de suprimentos, é a rede de processos e atividades que levam um produto desde a matéria-prima até o consumidor final. Imagine um bolo caseiro:

  • Fornecedores: Os fornecedores são as empresas que vendem os ingredientes para a produção do bolo (açúcar, farinha, leite, ovos, etc.).
  • Produção: A produção é o processo de transformar os ingredientes em um bolo.
  • Armazenamento: O bolo precisa ser armazenado em um local adequado antes de ser vendido.
  • Distribuição: O bolo precisa ser transportado do local de produção para o local de venda (padaria, supermercado, etc.).
  • Varejo: O bolo é vendido ao consumidor final.
  • Consumidor final: O consumidor final é a pessoa que vai comer o bolo.

Exemplo:

A empresa X fabrica smartphones. A cadeia de suprimentos da empresa X inclui:

  • Fornecedores: empresas que fornecem os componentes eletrônicos, as telas, as baterias, etc.
  • Produção: as fábricas da empresa X onde os smartphones são montados.
  • Armazenamento: os centros de distribuição da empresa X onde os smartphones são armazenados antes de serem vendidos.
  • Distribuição: as empresas de transporte que entregam os smartphones aos varejistas.
  • Varejo: as lojas que vendem os smartphones aos consumidores finais.

Importância da supply chain:

A supply chain é importante porque garante que os produtos cheguem ao consumidor final no momento certo, na quantidade certa e no local certo. Uma supply chain eficiente pode ajudar as empresas a reduzir custos, aumentar a lucratividade e melhorar o atendimento ao cliente.

Exemplos de problemas na supply chain:

  • Falta de estoque: se a empresa X não tiver estoque suficiente de smartphones para atender à demanda, os clientes ficarão insatisfeitos.
  • Atrasos na entrega: se os smartphones da empresa X não forem entregues aos varejistas no prazo, as lojas não poderão vender os produtos.
  • Produtos danificados: se os smartphones da empresa X forem danificados durante o transporte, a empresa terá que arcar com os custos de devolução e reposição.

Gestão da supply chain:

A gestão da supply chain é o processo de coordenar todas as atividades da cadeia de suprimentos para garantir que os produtos cheguem ao consumidor final de forma eficiente e eficaz. A gestão da supply chain inclui atividades como:

  • Planejamento: a empresa X precisa planejar a produção de smartphones de acordo com a demanda do mercado.
  • Execução: a empresa X precisa garantir que os smartphones sejam produzidos, armazenados, transportados e vendidos de forma eficiente.
  • Controle: a empresa X precisa monitorar o desempenho da sua supply chain e identificar oportunidades de melhoria.

As empresas podem melhorar suas supply chains através de:

  • Tecnologia: a empresa X pode usar software para gerenciar sua supply chain e melhorar a comunicação entre os diferentes players da cadeia.
  • Inovação: a empresa X pode buscar novas soluções para otimizar suas operações, como a utilização de drones para entrega de produtos.
  • Parcerias: a empresa X pode trabalhar em conjunto com seus fornecedores, distribuidores e varejistas para melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos.

A supply chain é um componente essencial do mundo dos negócios. Ao entender o que é supply chain e como gerenciá-la de forma eficiente, as empresas podem melhorar sua competitividade e aumentar seus lucros.

Definição de operador logístico da ABOL:

Operador Logístico (OL) é a pessoa jurídica capacitada a prestar, por meio de um ou mais contratos, por meios próprios ou por intermédio de terceiros, os serviços de transporte (em qualquer modal), armazenagem (em qualquer condição física e regime fiscal) e gestão de estoque (utilizando-se tecnologia adequada).

Operadores Logísticos Terceirizados ou 3PL (Third Party Logistics).

Um operador 3PL é uma empresa especializada em fornecer serviços logísticos para outras empresas. Isso significa que a empresa contratante terceiriza toda ou parte de sua operação logística para o 3PL, que se encarrega de tarefas como:

  • Armazenagem: O 3PL armazenará os produtos da empresa contratante em seus armazéns, garantindo a segurança e a integridade da mercadoria.
  • Picking packing: O 3PL separa os itens de acordo com os pedidos dos clientes e embala a mercadoria para o transporte.
  • Transporte: O 3PL pode cuidar do transporte da mercadoria do armazém até o cliente final, utilizando diferentes modais de transporte (rodoviário, aéreo, marítimo).
  • Gestão de estoque: O 3PL monitora o nível de estoque da empresa contratante e pode sugerir estratégias para otimizar o inventário.
  • Gestão de pedidos: O 3PL pode receber e processar pedidos de clientes, integrando-se com o sistema de vendas da empresa contratante.

Alternativas para reduzir os custos logísticos

Cross Docking:

O cross docking é uma estratégia logística em que os produtos recebidos de fornecedores são descarregados de um veículo de transporte e carregados diretamente em outro veículo de saída, com pouco ou nenhum armazenamento intermediário.

O cross docking é uma estratégia logística que visa eliminar ou reduzir ao máximo a armazenagem de produtos. O objetivo é que os produtos permaneçam em movimento, desde a sua saída da fábrica até o cliente final.

Exemplo: Imagine uma grande rede de varejo que recebe remessas de diversos fornecedores em um centro de distribuição central. Em vez de armazenar os produtos, a empresa utiliza o cross docking para descarregar as mercadorias dos caminhões de entrada e carregá-las imediatamente em caminhões de saída, que estão programados para entregar os produtos diretamente para as lojas. Isso reduz o tempo de armazenamento e os custos associados ao manuseio e armazenamento de estoque.

Consolidação de Cargas:

A consolidação de cargas é uma estratégia logística em que várias remessas menores são combinadas ou consolidadas em uma única carga maior para otimizar o transporte e reduzir os custos.

A consolidação de cargas é uma estratégia logística que visa agrupar diversas cargas pequenas em um único carregamento. Isso permite otimizar o espaço nos caminhões e reduzir os custos de transporte.

Exemplo: Considere uma empresa de transporte de cargas que recebe múltiplos pedidos de clientes para entrega em uma determinada região. Em vez de enviar veículos separados para cada cliente, a empresa consolida as remessas em uma única carga, aproveitando ao máximo a capacidade do veículo e reduzindo o número de viagens necessárias. Isso resulta em economia de custos com combustível, mão de obra e tempo de transporte.

Essas estratégias são amplamente utilizadas na logística para melhorar a eficiência operacional, reduzir os custos de transporte e otimizar o fluxo de mercadorias ao longo da cadeia de suprimentos. Ao implementar o cross docking e a consolidação de cargas de forma eficaz, as empresas podem obter vantagens competitivas significativas, melhorando a velocidade de entrega, reduzindo os custos logísticos e aumentando a satisfação do cliente.

Terceirizar as entregas

Logística Reversa

A logística reversa é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de produtos, materiais e informações, do ponto de consumo ao ponto de origem, para recuperar, reciclar ou descartar de forma ambientalmente adequada os resíduos sólidos gerados durante todo o ciclo de vida dos produtos.

Em outras palavras:

  • É o caminho inverso da logística tradicional.
  • Envolve a coleta e o retorno de produtos ao final de sua vida útil.
  • O objetivo é dar um destino adequado aos resíduos, evitando o impacto ambiental.

Exemplos de atividades de logística reversa:

  • Coleta e reciclagem de embalagens: após o consumo dos produtos, as embalagens são coletadas e recicladas, transformando-se em novos produtos.
  • Devolução de produtos: produtos com defeito ou que não atenderam às expectativas do cliente podem ser devolvidos ao fabricante para reparo, troca ou reembolso.
  • Reutilização de produtos: produtos usados ​​podem ser doados, vendidos ou recondicionados para serem usados ​​novamente.
  • Descarte de produtos: produtos que não podem ser reutilizados ​​ou reciclados devem ser descartados de forma ambientalmente adequada, evitando a contaminação do solo e da água.

Benefícios da logística reversa:

  • Proteção ambiental: reduz o impacto ambiental dos resíduos sólidos, diminuindo a quantidade de lixo enviada aos aterros sanitários e incineradores.
  • Economia de recursos: promove a reutilização e a reciclagem de materiais, reduzindo a necessidade de extrair novas matérias-primas.
  • Vantagem competitiva: empresas que adotam a logística reversa podem se destacar no mercado por sua responsabilidade ambiental.
  • Atendimento à legislação: a logística reversa é obrigatória para alguns tipos de produtos, como pneus, pilhas e eletrodomésticos.

Exemplos de empresas que praticam a logística reversa:

  • Eletrobrás: coleta e recicla pilhas e baterias.
  • Natura: coleta e recicla embalagens de seus produtos.
  • Renault: oferece programa de troca de veículos usados ​​por novos.
  • Ambev: coleta e reutiliza garrafas de vidro.

Logística reversa no Brasil:

A logística reversa no Brasil está em desenvolvimento, mas vem crescendo nos últimos anos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/2010, estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo a logística reversa.

Desafios da logística reversa:

  • Alto custo: a implementação da logística reversa pode ser cara para as empresas.
  • Falta de infraestrutura: nem todas as cidades possuem infraestrutura adequada para a coleta e reciclagem de resíduos.
  • Conscientização do consumidor: muitos consumidores ainda não estão conscientes da importância da logística reversa.

Rede de Distribuição: A espinha dorsal da logística

A rede de distribuição é a etapa final da cadeia logística, responsável por levar os produtos do centro de distribuição (CD) até o consumidor final. É como uma teia complexa e dinâmica que garante que os produtos estejam disponíveis no lugar certo, na hora certa e nas condições adequadas.

Funções:

  • Armazenamento: Os produtos são armazenados em CDs estrategicamente localizados para facilitar a entrega;
  • Transporte: Diversos modais de transporte são utilizados, como caminhões, trens, aviões e navios, para levar os produtos aos seus destinos;
  • Gestão de pedidos: Recebimento, processamento e expedição dos pedidos de forma eficiente e precisa;
  • Controle de estoque: Monitoramento do nível de estoque para garantir a disponibilidade dos produtos e evitar rupturas.;
  • Informação: Rastreabilidade dos produtos ao longo da cadeia de distribuição para garantir a qualidade e segurança.

Tipos de redes de distribuição:

  • Intensiva: Busca alcançar o maior número possível de pontos de venda, como supermercados e lojas de conveniência;
  • Seletiva: Distribuição em pontos de venda específicos, como lojas especializadas ou boutiques;
  • Exclusiva: Distribuição em um único ponto de venda autorizado para um determinado produto ou marca.

Exemplos:

  • Rede de distribuição de um supermercado: O CD recebe os produtos dos fornecedores, armazena-os e os entrega nas lojas da rede;
  • Rede de distribuição de um fabricante de eletrodomésticos: Os produtos são fabricados, armazenados no CD e entregues aos revendedores autorizados;
  • Rede de distribuição de um marketplace online: O marketplace recebe os produtos dos vendedores, armazena-os em seus CDs e os entrega aos consumidores finais.

Considerações importantes:

  • Planejamento: A rede de distribuição deve ser planejada de forma eficiente para otimizar custos e prazos de entrega.
  • Tecnologia: A utilização de tecnologia, como sistemas de gestão de transporte (TMS) e sistemas de gestão de armazém (WMS), pode aumentar a eficiência da rede de distribuição.
  • Sustentabilidade: A sustentabilidade é um fator cada vez mais importante na gestão da rede de distribuição, com empresas buscando reduzir emissões de carbono e otimizar o uso de recursos.

Bons Estudos.