terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Esquadrão Atari

 Esquadrão Atari


Esquadrão Atari

 

Em 1982 a DC Comics recebeu uma encomenda da empresa que fabricava o videogame Atari. Nesta encomenda a editora de Batman e Superman recebeu a incumbência de criar uma revista que seria dada como um brinde em alguns cartuchos de jogos da empresa.

Mas o que começou como uma mera jogada comercial se transformou em uma das séries de quadrinhos mais importantes de todos os tempos... Nascia ali, o Esquadrão Atari!

 



Como foi dito, a Atari a fim de incrementar suas vendas no começo de 1982 encomendou a DC Comics uma HQ  para vir junto a alguns de seus jogos (Defender, Berserk, Star Riaders, Phoenix e Galaxian), numa inteligente jogada de marketing, na qual para saber a conclusão da HQ seria necessário adquirir os diferentes cartuchos nos quais vinham as partes da minissérie.

Mas como naquela época ninguém estava pra brincadeira, a tal encomenda caiu no colo de dois maiores nomes dos quadrinhos de todos os tempos, Gerry Conway e Roy Thomas.

Aqui nesta sua primeira versão, que se passava no então distante ano de 2003, tínhamos a Terra à beira de uma catástrofe ecológica, e a busca de um novo lar para a humanidade pela tripulação da nave Scanner One através do “multiverso”. Sim do “multiverso”. Você não leu errado. Pois Esquadrão Atari foi um dos pioneiros neste conceito mesmo nunca estando conectado com o “universo principal” da DC.

 

 

 

Na tripulação da Scanner One, escolhida pelo A.T.A.R.I (Advanced Technology Research Institute) tínhamos Martin Champion, comandante da equipe; Lydia Perez, piloto e primeira-oficial; Li-San O”Rourke segunda oficial, o médico Lucas Orion; Mohandas Singh o engenheiro de voo; e Hukka a mascote do grupo.

Infelizmente esta primeira fase nunca chegou a ser publicada no Brasil. E ainda que a premissa da história não tenha sido das mais originais, remetendo diretamente a obras como “Perdidos no Espaço” e até mesmo “Patrulha Estelar”, seus personagens foram tão bem construídos e boca a boca disseminou uma fama muito além do esperado que em pouco mais de um ano, Esquadrão Atari renascia para sua segunda, e sem nenhum eufemismo, espetacular fase.

Vinte anos depois de o antigo Esquadrão Atari ter achado para a humanidade um novo lar, a chamada “Nova Terra”, Martin Champion vivia isolado em um satélite de onde ficava a enviar sondas para diversas partes do multiverso.

Até que num belo dia começa a receber sinais do que acredita ser uma grande ameaça. Um antigo inimigo do Esquadrão Atari que estaria de volta, o Destruidor Negro. E saindo de seu autoexílio, Martin tenta convencer a todos da ameaça, mas como já era de se esperar ninguém lhe dá ouvidos.

Convicto da ameaça que se aproximava, Martin Champion rouba a Scanner One e forma uma nova equipe, a fim de encontrar e deter o perigo antes que chegasse a Nova Terra.

Aqui preciso abrir um parêntese, pois é obvio que se você que está lendo este artigo, e nunca teve o prazer de travar contato com o Esquadrão Atari, mas é ligado em animação deve estar percebendo as semelhanças entre a premissa aqui citada, e a de Patrulha Estelar 2.

Mas é lógico que isto é apenas uma consideração deste escriba, e não há como saber se Gerry Conway - que ficou sozinho à frente da roteirização desta nova fase - teve ou não influência da saga do Yamato, contudo, isto em nada desmerece oque foi criado, pois oque vem depois disto é de explodir a mente.

Sob o traço exclusivo do mestre José Luis Garcia Lopez - já que na primeira fase, cada edição teve um desenhista diferente - esta nova equipe era composta por Chris Champion, o filho de Martin, que era conhecido por Tormenta (Tempest no original) que era capaz de se teletransportar através do Multiverso; Dart, uma mercenária que vez ou outra era capaz de enxergar imagens de possíveis futuros; Bebê, um enorme alienígena filhote de uma raça que ao atingir a maturidade se transformava em montanhas; Morfea, uma empata de uma raça alienígena criada para não ter emoções; Paco Rato, um alienígena covarde mas que era o maior ladrão do universo, e que se pressionado liberava seu lado mais selvagem por assim dizer.

Sendo que no decorrer da saga, eles recebem as adições de um pirata espacial chamado BlackJack que era amante de Dart; o baixinho Taz, que era o último sobrevivente de sua raça, isto lógico até dar a luz, pois sua raça se reproduzia por autogênese; e Kargg, o ex-braço direito do Destruidor Negro.

Destruidor Negro que posso dizer aqui sem medo de errar estar no meu “TOP 5”, talvez “Top 3” de vilões. Um antagonista brilhante em suas estratégias, mal em sua essência, e quando revela sua verdadeira identidade, afirmo a você que está lendo e nunca tenha batido os olhos em Esquadrão Atari, vai fazer seu cérebro parar de reagir por alguns momentos.

Fora isto, a saga ainda trás momentos pouco ou nunca vistos em HQ’s até então, já que na história de Conway, situações controversas ou cenas de sexo aconteciam sem o menor pudor, bem na linha de outra saga contemporânea, Camelot 3000.

Isto tudo emoldurado pela arte já citada de José Garcia Lopez que aqui me arrisco dizer atingiu seu ápice. Com o artista simplesmente jogando para longe boa parte das convenções de se desenhar quadrinhos que haviam até então, e servindo de base para pelo menos 90% do que foi feito a partir dali.

Contudo, esta pode ser considerada apenas a “primeira parte” da segunda fase, pois como todos bem sabemos os direitos de todos os personagens no fim das contas era da Atari, que informou a DC que iria romper a parceria, criando-se assim a chamada “segunda parte” da segunda fase, quando o roteiro passou para as mãos de Mike Baron, que justiça seja feita não é ruim, mas que talvez por força de saber que a coisa ia acabar não repetiu o mesmo grau de excelência de Conway, terminando a saga apenas com míseras vinte edições publicadas.

Aqui em nosso Brasil, Esquadrão Atari foi publicado no icônico “formatinho” da Editora Abril, com sua saga espalhada pelas revistas “Heróis em Ação” e a já resenhada aqui “Superamigos”, repetindo o sucesso de outros países, e se tornando mesmo hoje uma das mais populares epopeias de quadrinhos já criadas. E que serviu sim de inspiração direta para vários outros personagens e equipes criados posteriormente.

Mas infelizmente como já foi dito, os personagens não sendo de propriedade da DC Comics, ficaram apenas nas lembranças e garimpo pelos sebos da vida por um bom tempo. Só que isto começou a mudar em 2015, quando a Dynamite Enterteinment, uma editora que vem sendo responsável pelo resgate de alguns personagens antológicos, até mesmo da linha pulp como “O Sombra”, conseguiu os direitos de publicação da primeira versão do Esquadrão Atari.

E agora vem a surpresa, que lógico, não tenho confirmar de forma alguma, e aguardo tão ansiosamente quanto você que está lendo.
Existe a promessa que em 2019, chegará enfim as comic shops estadunidenses um encadernado, trazendo todas as edições de Esquadrão Atari.

Por isto, com os pulmões já inflando de esperança, fico aqui na torcida ao escrever estas últimas palavras, de que este sonho se concretize, e que alguma editora brasileira, ainda que aos preços que sabemos não serem para qualquer um, enxergue a multidão de fãs antigos que aguardam pelo dia do retorno dos Champions, Dart e companhia.

E de quebra mostre a toda uma nova geração, o quanto que determinados personagens hoje supervalorizados beberam desta fonte, tornando Esquadrão Atari um dos maiores marcos dos quadrinhos de todos os tempos.

Tirado do site: enquantoissonapontedecomando.blogspot.com.

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Boa Leitura.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Los 3 Amigos

 Los 3 Amigos


A lenda, a fábula, a estória nunca contada... :-) Marco do humor nacional dos cartunistas Laerte, Glauco e Angeli. Se você gosta de humor politicamente correto, não leia esta HQ :-)

Para ler precisa baixar e instalar o Cdisplay (para PC) ou algum aplicativo para celular; o ou Comic Viewer para Celular.

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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Superman - Brainiac

 Superman - Brainiac


Estória muito impactante do Super-Homem. Argumento de Goeff Johns e arte de Gary Frank. Vale a pena ler.

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Arqueiro Verde - Os Caçadores

 Arqueiro Verde - Os Caçadores


Estória fantástica do arqueiro esmeralda. Argumento e arte de Mike Grell.

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Dr. Estranho - Uma Terra Sem Nome

 Dr. Estranho - Uma Terra Sem Nome


Os primórdios da saga do Dr Estranho. Com argumento do mestre Stan Lee e arte de Steve Ditko.

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Fabulosos X-Men V1 Masterworks: 01 a 04

 Fabulosos X-Men V1 Masterworks: 01 a 04



Pacotão com o início da fase áurea dos X-Men.

Contém, em ordem:

  • Fabulosos X-Men V1: Anual: 01 e Fabulosos X-Men 94 a 100.
  • Fabulosos X-Men V1: 101 a 110.
  • Fabulosos X-Men V1: 111 a 121. 
  • Fabulosos X-MenV1  Anual 03 e Fabulosos X-Men 122 a 131

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domingo, 18 de dezembro de 2022

Vingadores v1 Masterworks: 01 a 04

 Vingadores v1 Masterworks: 01 a 04



Pacotão com os primórdios dos Vingadores.

Contém, emordem:

  • Vingadores v1: 01 a 10.
  • Vingadores v1: 11 a 20.
  • Vingadores v1: 21 a 30.
  • Vingadores v1: 31 a 40.

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sábado, 17 de dezembro de 2022

Saga dos X-Men

 Saga dos X-Men

    

Tais revistas já foram postadas aqui no blog. Más decidi "organizar" um pouco ☺.


Estórias com argumento de Chris Claremont e arte de John Byrne. Marcaram época e formaram o cânone dos X-Men. Representa a fase de ouro dos mutantes mais queridos da Marvel.

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Exterminador 17

 Exterminador 17


Mais uma ótima estória de ficção científica. Com argumento de Jean-Pierre Dionnet e arte de Enki Bilal e Igor Baranko.

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Human

 Human


Ótima estória. Ficção científica de primeira. Argumento de Diego Agrimbau e arte de Lucas Varela.

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O Eternauta

 O Eternauta


Estória de ficção científica com forte crítica política e social. Muito boa. Argumento de Héctor Germán Oesterheld e arte de Francisco Solano López.

"O Eternauta" é uma história em quadrinhos argentina, criada por Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano López em 1957. A obra é um marco da literatura latino-americana e é considerada uma das melhores histórias em quadrinhos já produzidas em toda a América Latina.

A trama se passa na Argentina e começa com a chegada de uma forte nevasca que causa estranhos fenômenos no país. Logo, um grupo de amigos se vê preso em uma cidade tomada por uma espécie de neve radioativa, que transforma seus habitantes em criaturas perigosas e letais. Neste contexto, o protagonista Juan Salvo e seus amigos precisam lutar pela sobrevivência em um mundo tomado por uma ameaça desconhecida e mortal.

A história é marcada por uma narrativa intensa e cheia de suspense, que mantém o leitor preso do começo ao fim. Através dos personagens, Oesterheld aborda questões importantes como a luta pela sobrevivência, a solidariedade entre os seres humanos e a resistência contra o autoritarismo e a opressão.

A arte de Francisco Solano López é outro ponto forte da obra, com ilustrações detalhadas e expressivas que retratam com maestria as cenas de ação e os momentos emocionantes da história.

"O Eternauta" é uma obra-prima da literatura em quadrinhos, que representa um marco na história da arte e da cultura latino-americana. A trama intensa, os personagens complexos e a arte excepcional fazem desta história uma leitura obrigatória para todos os amantes da nona arte e da literatura em geral.

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Almanaque da Luluzinha e do Bolinha: 01 e 02

 Almanaque da Luluzinha e do Bolinha: 01 e 02


Para matarmos a saudade da Luluzinha, do Bolinha e da turma toda.


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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Batman - O Longo dia das Bruxas (Edição Definitiva)

 Batman - O Longo dia das Bruxas (Edição Definitiva)


Estória intrigante, com argumento de Jeph Loeb e Tim Sale. Acompanhamento um Batman sendo testado em toda sua resolução e seu aspecto detetivesco. Vale a pena.

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Drácula - O Empalador

 Drácula - O Empalador


Edição fantástica, que aborda a história por trás de Drácula. Um estudo histórico embasa esta HQ. Argumento de Robin Wood e arte de Alberto Salinas.

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domingo, 4 de dezembro de 2022

Batman, v1 05 (1941)

 Batman, v1 05 (1941)


Revista bem antiga, mas que traz uma estória muito boa. A estória "O ladrão honesto" (3ª estória) nos traz Robin sendo ferido (e quase morrendo) e um Batman fora de controle, violento, que não mede esforços para se vingar; chegando ele mesmo a ser ferido.

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Os sertões - Euclides da Cunha

 Os sertões - Euclides da Cunha


Primeiro livro com cunho jornalístico da história. Aborda de forma inteligente a Guerra de Canudos, acompanhada de perto pelo escritor Euclides da Cunha.

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