domingo, 21 de dezembro de 2014

Natal

O Natal.

O Natal se aproxima, com ele mais um fim de ano.

Para os Cristãos é um período de profunda reflexão, onde se louva o nascimento do redentor e se prepara para um novo período.

Para outros é apenas mais um fim de período e recomeço de um novo ciclo.

Para alguns é apenas um período de férias e para comer panetones.

Eu refuto o Natal como um marco, no qual devemos nos questionar, nos analisar, vermos o que erramos o que acertamos e no que podemos melhorar.

Charles Dickes (um escritor inglês) nos trouxe um conto onde Ebenezer Scrooge é visitado por três fantasmas do Natal (passado, presente e futuro). Tal conto nos arremete a um profundo questionamento sobre nós mesmos, sobre nossas escolhas, sobre as coisas a que realmente damos valor.

Espero que leitor não seja visitado pelos três fantasmas, mas que reflita sobre sua vida, suas decisões, seus valores; que possa mudar, evoluir, transcender seus medos e defeitos. Que possa ser uma pessoa melhor em todos os sentidos.

Desejo a tods um Feliz Natal e tudo de bom.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Alunos simulando uma rede estruturada

Alunos do Cepep simulando uma rede estruturada, com Patch Panel e patch cord...utilizando o testador de cabos. Foi uma aula muito produtiva.

Cabeamento estruturado é  a organização e padronização das ligações físicas da rede de dados e de voz de uma empresa; bem como dos dispositivos concentradores (switches, roteadores...).

As fotos abaixo representam os alunos em um de nossos laboratórios efetuando as ligações e testes.







Quando o alunos consegue elaborar o projeto em CAD, assimilar a aplicação do Ciclo PDCA para a realização de seus trabalhos, compreender as configurações lógicas e físicas para montar e configurar uma rede de computadores, ele já está bem adiantado em seu preparo para o mercado de trabalho.

Boa sorte e bons estudos.

domingo, 1 de junho de 2014

Heroísmo: o que realmente significa?

Minha filha quando pequena me perguntou o que é preciso para ser um herói (ela havia acabado de assistir Star Wars - Ataque dos Clones e ficou impressionada com o Mestre Yoda).
Eu disse que não precisava de poder algum, bastava ter coragem de fazer o que é certo.
Sei que por vezes é difícil, mas um trabalhador que pega transporte público e trabalha um mês todo e honra sua família e anda dentro da lei; para mim já é um herói. Assim como uma dona de casa dedicada ou uma mulher que trabalha fora e ainda consegue ser mãe e esposa.

Bem ...não sei se procede..mas para mim faz todo o sentido.





Parabéns a todos os heróis anônimos do dia-a-dia.

domingo, 18 de maio de 2014

A Velhice

Texto sobre a velhice!

Estou ficando velho?? Sim! Não! Espere, não sei.

O que é a velhice? Ela faz parte do processo natural de amadurecimento e degradação do organismo vivo.
A vista não é mais a mesma, as articulações doem, os músculos perdem a força; não abro mais o pote de azeitonas como antigamente.

A idade avança sempre, só não fica velho quem morre cedo.
Mas com a velhice não vêm coisas boas. Prudência ou bom senso são conquistados, assim como a paciência, que por vezes nos falta a todos.

Mas, o que tem de bom em ficar velho?
Nosso entes queridos vão se despedindo de nós, nossos primos mais novos já são pais, eu agora sou o tio e não mais o sobrinho.

O que de bom que vem com a velhice? 
Essa é fácil: Viver.

Viver é ter experiências, ter histórias para contar, saber que foi importante para a vida de alguém, que foi útil e que por vezes foi objeto de raiva. Ter vivido, comido, bebido, tomado porres, amar e ser amado; ter sentido dores, pois só quem sente dores desfruta do prazer do alívio.

Qual é boa idade? 20? 30? 40? 50?
Esta também é fácil: A boa idade é agora! O HOJE é melhor que ontem. O amanhã apenas uma expectativa.

Viva, viva como se não houvesse o amanhã. Não seja irresponsável, mas viva intensamente, ame, beba, estudo, se divirta, trabalhe sempre com o máximo de empenho que você pode dar.

Viva a vida plenamente, beba a taça da vida completamente e então chegará a conclusão de que a velhice é só mais uma fase de nossas vida, mais um momento, um rito de passagem. Que apenas temos de entender nossos novos limites e nos adequar a estas novas situações, que novos prazeres e novas oportunidades nos aparecem.

Sim, graças a Deus eu vivi para começar a ficar velho.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Desabafo de um professor

Desabafo de um professor.

Ser professor é bom? 
Sim. É estimulante. É gratificante participar do processo de formação de um aluno, encontrá-lo ao término do curso e saber que ele montou sua pequena empresa de manutenção ou de  fornecimento de internet ou ainda que trabalha com desenvolvimento web ou programação; ou mesmo que ele está devidamente empregado e construindo sua carreira profissional. Ter o prazer de ouvir "professor ainda lembro de suas aulas" ou "professor obrigado pelas dicas, consegui aquele emprego". Não tem preço, gera a satisfação do dever cumprido.

Ser professor é ruim?
Sim. É frustrante ver uma sala cheia de alunos em conversas paralelas sem sentido com o assunto visto ou  o uso abusivo dos celulares. Ver um aluno com grande potencial se perder por não se interessar sobre os assuntos vistos, ver o potencial ser escoado por conta de achar fácil e não haver interesse em estudar, ver o aluno não entender que deve estudar o assunto quando sair da sala de aula e ainda reclamar das sugestões de uso de outras plataformas (como o YouTube) como fonte de conhecimento e de pesquisa.

Na sala o aluno apenas compete com ele; sua aprovação ou não depende apenas dele.

No mercado de trabalho ele compete com todos os profissionais do ramo.

Gostaria de poder sacudi-los e dizer a cada uma das potencialidades perdidas: "acorda cara, o mundo não vai pegar leve, o mundo não se importa com você; estuda, desenvolve o teu potencial".

Mas fica o desabafo e o desejo sincero de que todos estudem, sejam aprovados por méritos próprios e que construam uma ótima carreira com sucesso pessoal e profissional.

Boa Sorte e Sucesso!

domingo, 13 de abril de 2014

Ajuda: esquema da vida feliz!

Pequena ajuda para todos os que passam por algum tipo de problema.
Baseado em meus próprios problemas de saúde e nas dificuldades que todos nós passamos na vida.


(Clique na imagem para ampliar)




Felicidades a todos!

domingo, 9 de março de 2014

Merthiolate e a nova geração

Merthiolate

 

Quando eu era criança, se sujar fazia bem. Pais e mães deixavam os filhos se divertirem em playgrounds, quadras esportivas, estacionamentos de condomínios, por entre as araras das lojas de roupas, no meio do matagal. Aquela era uma época em que era normal ser criança, e você podia se divertir e ser inocente, cutucar uma abelha para aprender que doía, subir em árvore para cair e machucar o ombro, andar de bicicleta sobre pedregulhos e esfolar o rosto. Era aquela época em que vídeo-games eram caros, e não existia maior diversão do que por chinelos Ryder em cada lado na rua para fazer golzinho, em pegar as bonecas das meninas e sair correndo, em levar bronca da mãe por causa da algazarra, de comer pipoca assistindo a Os Goonies e tirar aquela sonequinha maravilha durante a tarde. Ah, os bons tempos J

Aquela era uma época em que errar fazia parte, e lidar com as durezas da vida era bom, formava o caráter. Se você era o gordinho da turma e sofria bullying, você tinha de aprender a responder com uma piada mais sagaz e agressiva. Se o seu sorvete caía no chão e você abria o berreiro, seu pai não ia te comprar outro para você aprender a tomar conta das coisas. Se você era mordido por um cachorro, você levava bronca, por ter enfiado a mão onde não devia. É claro que o cachorro vai te morder, você esperava que ele te desse bom dia?

 A epítome daquela época é o remédio antisséptico que titula este texto. O antigo Merthiolate - remédio à base de timerosal - era, como os leitores mais anciãos poderão se recordar, um tubinho branquinho com uma pazinha exótica. Quando você passava aquela pazinha cheia de remedinho na sua ferida, você estava desinfetando as bactérias malignas que tentariam entrar no seu organismo pela mais nova fenda no seu joelho. A função do Merthiolate, naturalmente, era matar todas as bactérias intrusas e dar ao seu joelho uma cicatrização asséptica e feliz. J

Mas o Merthiolate tinha aquele truque maligno no bolso: ele era à base de álcool e acetona. E aquele treco ardia para caralho. Então, jovenzinho, além de você ter estourado sua perna tentando descer aquela rampa de skate, você ainda teria de sentir a sua perna arder demais com o remédio, senão você poderia ter uma infecção terrível, perder a perna, nunca mais andar. Além de apanhar da sua mãe por não ter passado o Merthiolate, claro, o que é muito pior.

Dentro daquele vidrinho branco com a pazinha exótica, vinha uma grave lição de moral para as crianças brasileiras: fazer arte é divertido; mas se você não fizer direito, vai doer. O Merthiolate lembrava aos crianços e crianças do Brasil como dói andar de skate numa rampa de pedregulhos; como dói andar de bicicleta sem joelheiras; como dói para caralho sair por aí achando que você é invencível, quando você é um reles saco de carne patético, que não sabe nem amarrar a porra do próprio cadarço. O Merthiolate era um bruto exercício de humildade, em que você entende, aos poucos, as duras características da vida, entende que viver dói, e se preparar para aquele dia em que você será adulto, respeitoso, terá crianças, carro, casa e contas pra pagar.

Mas o mundo mudou, senhores. Em algum lugar entre o fim do Século 20 e o começo do Século 21, a sociedade ocidental decidiu simplesmente que não curtia responsabilidades. Inventamos a "adolescência", período em que podemos nos comportar como adultos, mas ser tratados como crianças, e não temos responsabilidades. A adolescência foi prolongada “ad eternum”, com marmanjões de 30 anos ainda jogando vídeo-game em casa e dando despesas. As pessoas não querem compromisso, nem dor de cabeça, nem nada. Querem acordar, fazer nada, comer, voltar a fazer nada e dormir de novo.

Não que isso seja ruim, é claro! Todo mundo quer fazer isso! Todo mundo quer abandonar a faculdade, o emprego, os filhos e a esposa e passar o resto da vida acordando 10h e engordando na internet - mas antes ninguém fazia isso, porque tinha caráter suficiente para honrar suas responsabilidades! Se manter nas suas vidas rotineiras, pagando por suas crianças, carros, casas e contas! Compromisso, senhores!!

Hoje, o Merthiolate não arde mais. Quando uma criança se esfola, se fode, cai de joelho e abre aquela ferida grotesca, eles colocam um pouco do Novo Merthiolate - que, agora, é à base de clorexidina - que desinfeta sem aquela lição de moral indelével, sem aquela consequência subjetiva: errar dói. Quando você erra, você sente a dor, e você aprende a não errar. Como o Merthiolate não dói mais, perdemos essa importante lição de vida - não há mais erro, queridos leitores. Hoje ninguém aprende com coisas erradas. Somos superprotegidos, podemos fazer qualquer coisa, ser mimadinhos, ser frouxos. Não sentimos mais aquele pânico horripilante antes de passar remédio na ferida, que nos ensinava a ser bravo, ser forte, ser filho do Norte.

Deixamos de ensinar importantes lições, e nossos filhos não passam por aquela importante fase de formação de caráter. Ele não apanha dos pais quando dá chilique porque não ganhou um iPhone 5. Ele não é posto de castigo quando vai muito mal em Matemática. Ele não tem a mesada cortada quando desobedece aos pais. Coitado dele, tem uma infância difícil. Os pais não têm condições de dar um XBox 360 para ele.

E aí, nossos filhos se acostumam a ser eternos adolescentes. Ninguém os ensinou que viver é assim mesmo, que crescer é chato, que tropeçar dói, que cachorros mordem. Quando eles perdem o primeiro emprego, levam o primeiro fora, não ganham presentes no Natal, não sabem lidar com o mundo vil e cruel. Ninguém nunca os ensinou que as coisas funcionam assim mesmo. Ninguém nunca os ensinou que Merthiolate ardia. Para caralho.

Então, caríssimos leitores, quando estiverem vivendo por aí, neste maluco Século 21, e vocês se esfolarem na vida, lembrem-se do quanto Merthiolate ardia, mas que era preciso passá-lo para conseguir ter uma perna saudável novamente. Lembrem-se de perder o emprego é péssimo, mas agora você está livre para arranjar outros ainda mais legais! Ficar solteiro é uma grande bosta, mas agora você está livre para caçar todas essas cocotinhas por aí (ou os machos à solta, a preferência é sua)! Crescer é duro e injusto, mas você também vai se divertir, e vai se sentir bastante orgulhoso bancando crianças, carro, casa e contas. E ainda poderá ensinar para os seus filhos tudo sobre as maravilhosas coisas da vida - inclusive a matar zumbis no Resident Evil, e xingar o juiz naquele São Paulo x Palmeiras tensíssimo.

E você, criança, que nunca teve um Merthiolate que ardia para ilustrar a dureza da vida: “deal with it” (lide com ele, aprenda com ele). A vida é duríssima, mesmo. Você não pediu para nascer, mas o problema é seu, e terá de se foder pra valer, e lidar com as coisas. Pare de depender dos seus pais bananões, pare de dar chilique quando não ganhar seu “espertofone” preferido, pare de reclamar de tudo e não fazer nada para melhorar. Vá arranjar um emprego, vá ser voluntário, vá lavar a louça. Vá passar a porra de um álcool nessa sua ferida no joelho. AND MAN. THE FUCK. UP.

Quem sabe assim as pessoas param de fazer bullying em você. Frouxo.

Nos traz reflexões sobre as nossas novas gerações, seus medos e anseios; forças e fraquezas.

Daft Punk: Daft Bodies - Harder Better Faster Stronger

Harder Better Faster Stronger.

Um música muito boa..com uma excelente coreografia.




Boa sorte e sucesso a todos.